Qual a relação da melatonina com a fertilidade?
- Ser Conteúdo Estratégico
- 9 de jan. de 2023
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A melatonina é um hormônio produzido no sistema nervoso central pela glândula pineal, ajuda a controlar o ciclo natural de horas de sono e de vigília e, por isso, é conhecida como “o hormônio do sono”
Porém, já é documentado que a melatonina é um excelente antioxidante natural. A partir dos 30, 40 anos poderá prevenir ou pelo menos retardar – doenças relacionadas com o envelhecimento, os radicais livres e os processos inflamatórios.
Mas será que esses efeitos interferem na fertilidade?
Sim! Suas capacidades em recentes estudos têm demonstrado que a qualidade dos óvulos e dos embriões depende não só da formação genética e cromossômica, mas também do ambiente onde os óvulos se desenvolvem (fluido folicular que envolve os oócitos antes da ovulação). Assim, a melatonina, com sua ação antioxidante, é essencial e tem papel benéfico no processo reprodutivo.
O próprio ovário parece produzir melatonina (pelas células da granulosa), mas a maior parte é absorvida da circulação sanguínea. Quanto maior o folículo, maior a concentração de melatonina.
Além de sua ação antioxidante, a melatonina também regula a função ovariana através da regulação da liberação de gonadotrofinas no eixo hipotálamo hipofisário.
Os hormônios sexuais têm um importante papel no crescimento e diferenciação de células ovarianas. A melatonina influencia na produção desses hormônios – progesterona, estradiol e androstenediona.
A melatonina estimula diretamente a liberação de progesterona pelo corpo lúteo e o protege da ação de radicais livres conferindo manutenção da função lútea.

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